quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MARATONA DE BERLIM

     Sem Haile Gebrselassie na disputa, atletas do Quênia fazem dobradinha em uma das provas mais rápidas do mundo. Entre as mulheres, etíopes marcam presença no lugar mais alto do pódio.


     Com o tempo de 2h05min08s, o queniano Patrick Makau venceu neste domingo, dia 26 de setembro, a Maratona de Berlim. Sem a presença de seu atual campeão e recordista mundial, o etíope Haile Gebrselassie, a prova ficou mesmo nas mãos dos quenianos, já que Geoffrey Mutai, com 2h05min10s ficou com a segunda colocação.
     A chuva forte marcou a disputa, impossibilitando, assim, a quebra da marca mundial de 2h03min59s. Bazu Worku, da Etiópia, que seguiu os dois quenianos até a linha de chegada, fechou o percurso de 42 km, considerado um dos mais rápidos do planeta, na terceira colocação, com 2h05min25s.
     Entre as mulheres, a etíope Aberu Kebede marcou presença do país de Haile no lugar mais alto do pódio, com 2h23min58s. Bezunesh Bekele, também da Etiópia e favorita para a vitória, ficou com a segunda colocação, com a marca de 2h24min58s, seguida pela japonesa Tomo Morimoto, com 2h26min10.


Fonte: O2 por minuto

NOVO RECORDE NOS 10Km!

     Leonard Patrick Komon, de 22 anos, estabeleceu nova marca ao completar em 26min44s corrida realizada na Holanda!


 
     Neste domingo, dia 26 de setembro, a cidade de Ultrech, na Holanda, recebeu mais uma edição da ABN AMRO Singelloop. Porém, o destaque não ficou por conta da pequena prova da cidade e sim pela quebra do recorde mundial dos 10 km.
     Com o tempo de 26min44s, o queniano Leonard Patrick Komon, de 22 anos, diminuiu a marca anterior, de 27min01s, do seu compatriota Micah Kogo, estabelecida em 2009, também nos Países Baixos. Sammy Kitwara, com o tempo de 27min11s e Bonface Kiriu, com 28min08s, ambos do Quênia, completaram o pódio.

O vídeo da chegada pode ser conferido no endereço: http://vimeo.com/15303581


PS: O recorde ainda precisa ser ratificado pela IAAF.





Fonte: O2 por minuto ; Revista Contra Relógio.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS!

--> Estão abertas as inscrições para a Maratona de Curitiba que será realizada no dia 21 de Novembro. Opções de participação para Maratona, corrida 10Km ou Caminhada de 5Km. Informações: http://www.maratona.curitiba.pr.gov.br/ ;



--> A corrida da Polícia Civil está de volta este ano...será realizada em Outubro no dia 24, com percurso de 12km. As inscrições já estão abertas. Informações: http://www.comcorridas.com/;

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CORRIDA DE RUA, 2º ESPORTE MAIS POPULAR DO BRASIL, MOVIMENTA R$ 3 bi AO ANO.

     Com 4,5 milhões de praticantes e o título de segundo esporte mais popular do Brasil, as corridas de rua, além de atrair mais adeptos todos os anos, estão chamando a atenção por aquecer setores da economia além daqueles ligados à modalidade.
     Cada prova de rua --são cerca de 80 só em São Paulo neste ano-- movimenta entre R$ 1,44 milhão e R$ 6 milhões, dependendo do total de participantes, segundo a Corpore, órgão sem fins lucrativos e que serve como porta-voz do setor.
     A Maratona Internacional de São Paulo, por exemplo, principal prova do país, atraiu cerca de 20 mil pessoas em maio. Do total arrecadado na corrida, 70% fica na cidade-sede do evento.
     Esse valor é ligado à hospedagem, à alimentação, ao transporte, ao lazer e às compras. Sem considerar esses mercados agregados, a receita direta das corridas de rua chega a R$ 3 bilhões.




Fonte: Folha.com

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

DÚVIDAS: Periostite

tite    Recebemos o e-mail do corredor Alexander Toro, sendo sua dúvida principal o tratamento de periostite:

     "... Gostaria que voce me ajudasse ou como deberia tratar a periostistis, ja é a segunda vez que tenho periostitis. Aconteceu assim, depois de 6 semanas treinando (este ano), comecei a fazer tiros y logo comecaram as dores nas canelas. Ja é segunda vez que me passa o ano pasado tambem aconteceu a mesma coisa e teve que parar. So que nao fiz nenhum tratamento entao o que voce me sugere o que devo fazer para nao ter mais este problema."   

   Alexander, primeiramente aconselho você a procurar um ortopedista especializado, para realizar os exames e diagnosticar o quadro real em que se encontra sua lesão. Após o diagnóstico o médico irá lhe indicar o tratamento adequado, que será através da fisioterapia, utilizando aparelhos que contribuam para a diminuição da inflamação e regeneração dos tecidos. Decorrente ao tratamento, antes de iniciar a volta as corridas é necessário realizar o fortalecimento da musculatura, isso servirá também como processo de reabilitação do tratamento desta patologia como prevenção de futuras lesões. Ao retornar aos treinamentos tenha alguns cuidados como realizar o aquecimento, alongar no início e no final, executar o fortalecimento muscular, utilizar calçados adequados ao seu  tipo de pisada e aumentar a carga e volume de treino gradativamente. Para um treinamento eficiente e seguro procure um Profissional de Educação Física. 

     Lembramos que não realizar o tratamento adequado para este tipo de lesão pode gerar fraturas por estresse ou até cirurgia. 

      Espero que tenha lhe ajudado com as informações, boa recuperação!

      À disposição.

Profª Greyce Bertoldi


      Envie sua dúvida para correr.com@hotmail.com e responderemos prontamente no Correr.com

     

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

MARCADOR DE RITMO MELHORA PERFORMANCE NA CORRIDA.

   Contratado para puxar o ritmo das grandes competições ou auxiliando alguma equipe, os coelhos, ou mundialmente conhecidos como pacemakers, são atletas de ótimo preparo físico que ajudam os favoritos a faturarem provas e quebrarem recordes, fornecendo um pace adequado durante a corrida.
   Excelente para quem procura fazer uma prova com uma tática pessoal, os coelhos também podem servir de ajuda, como amparar o atleta na hora da hidratação, dando-lhe água, ou até mesmo enfrentando os fortes ventos, deixando o seu companheiro protegido.
   "Os coelhos são mais do que importantes, tanto para os competidores quanto para os organizadores. Para o primeiro é um auxiliador de táticas e faz o corredor não ultrapassar ou diminuir o seu pace ideal. Já para a prova, a importância está em deixá-la mais rápida e emocionante tornando-a agradável e atraente”, afirma Rodrigo Lobo, diretor técnico da Lobo assessoria Esportiva.


Coelho para os amadores!

   Criados na década de 1980 para imprimir ritmo e para serem um dos responsáveis pelas quebras de recordes, os coelhos estão sendo muito úteis nos tempos atuais, sendo importantíssimos também para amadores, que querem melhorar suas marcas pessoais.
   “Como os pacemakers são contratados para não oscilarem no pace, eles contribuem bastante para os amadores, principalmente para os de alto nível, que planejam realizar uma distância em um tempo que o coelho vai conseguir fazer, como fazer os 10 km em 34 minutos”, diz Júlio Coelho, diretor técnico da assessoria esportiva que leva o seu nome.
   Porém, é importante que o atleta saiba respeitar seu rimo, para evitar desgaste e lesões. “Se o corredor amador não tiver um nível técnico alto, a probabilidade dele quebrar por causa do coelho é grande, já que não tem um alto conhecimento tático”, completa Coelho.
   Por este motivo, algumas provas contratam marcadores de ritmo que percorrem o trajeto da prova em tempos variáveis, para que todos participantes possam usufruir dos seus benefícios.


Pacemakers no seu treino

   Ao correr em companhia, com uma assessoria, por exemplo, é fácil encontrar atletas que se destacam mais pela sua capacidade física e seus melhores tempos. Sendo assim, é recomendável em alguns treinos esses atletas serem os “coelhos da vez”, puxando o ritmo dos outros atletas, deixando a atividade mais recreativa.
   “Esse tipo de treinamento é importante, pois os corredores vão descobrir os seus limites e irão realizar uma simulação de prova, além de deixar o corredor mais estimulado e motivado”, explica Lobo. Um amigo mais rápido também pode servir como coelho em determinados treinos.
   Caso não haja um companheiro que faça o papel de marcador de ritmo, também há outras maneiras de colocá-lo na sua rotina. Frequencímetros modernos contêm em sua configuração a opção de “coelho virtual”, em que você pode escolher a velocidade do seu pacemaker.


Prós e contras

   Confira abaixo alguns benefícios da utilização do marcador de ritmo e alguns aspectos que merecem maior atenção na hora de usar o coelho em provas e treinos.



Prós

:: Superação de marcas;


:: Incentivo e suporte;


:: Ritmos diferentes e mesclados durante a prova;


:: Despreocupação com o ritmo.



Contras

:: Dificuldade de concentração;


:: Prejudicar sua performance forçando demais o ritmo;


:: Mudança brusca de ritmo;


:: Risco de lesões.



Por Maurício Belfante
Fonte: Portal Educação Física

sábado, 7 de agosto de 2010


Kit Atleta: Ecobag, numeral personalizado, cronometragem eletrônica, seguro atividade, fotos do evento, Suum e produtos Jasmine Alimentos Saudáveis. Atletas concluintes do percurso tem direito a mini troféu de participação, hidratação com água e Suum, mesa de frutas e produtos Jasmine à vontade.



Local: Cidade de São José dos Pinhais/Pr, Localidade de Murici, Igreja do Murici.

Percurso: 21km todo em estrada não pavimentada.

Inscrições: Entre os dias 04/Ago até o dia 16/Ago, via site www.assessocor.com.br ou pessoalmente na loja Canyon Adventure (Rua Carlos de Carvalho, 255, Centro).



Retirada do Kit: Dias 20/Ago (a partir dàs 13hs) e 21/Ago, na loja Canyon Adventure (Rua Carlos de Carvalho, 255, Centro). NO DIA DO EVENTO NÃO SERÃO ENTREGUES KITS.




Premiação: Os vencedores da geral recebem troféus e kit Jasmine Alimentos Saudáveis. Os vencedores das categorias recebem troféus e kit Jasmine Alimentos Saudáveis.

 

Pontos de Hidratação: Água a cada 3km e Isotônico no km12.


Maiores informações podem ser obtidas no site, pelo email naventura@naventura.com.br ou nos telefones 41 3308-1891 / 41 9918-1367.

A INFLUÊNCIA DO FRIO NO ORGANISMO DOS CORREDORES...

   As baixas temperaturas fazem com que o corpo do corredor fique mais suscetível a sofrer com lesões e até hipotermia. Veja como prevenir-se da influência do inverno durante a prática da atividade física
   Para os corredores, o frio não é só um inimigo por instigar em alguns a preguiça, o sono ou até mesmo a gula. Temperaturas baixas também podem ser responsáveis por causar lesões e contraturas, que são os maiores pesadelos dos esportistas.
   Preocupação constante de quem pratica uma atividade física, o frio é tratado com muito mais cautela nos países onde as temperaturas baixas são mais recorrentes. Nesses locais, cujos termômetros abaixam do 0°C, os treinos acontecem em ginásios fechados, isolando termicamente os corredores para que não recebam diretamente a temperatura.
   “Para um atleta, praticar a corrida no frio extremo, em uma temperatura que não está totalmente adaptado, pode trazer consequências como problemas nas articulações, além de câimbras, entorses e estiramentos”, afirma Raúl Santos de Oliveira, fisioterapeuta, que também enfatiza um dos piores problemas das temperaturas baixas.
   “O frio intenso, que ocorre principalmente em outros países, mas dificilmente no Brasil, também pode levar a hipotermia, problema na desregularização da temperatura corporal, caindo para menos de 35ºC, que pode até levar à morte. Por isso, caso for correr em lugares assim, é preciso se adaptar melhor para essas condições”.


Começando a aclimatação

   Para quem não está acostumado com certas temperaturas, correr no frio pode ser complicado e a performance pode não ser a esperada. Para que o clima frio passe a ser considerado normal, é preciso que haja um processo denominado “aclimatação”.
   “Esse processo é de extrema importância para os corredores, que devem fugir ao máximo das contraturas. A aclimatação deve ocorrer paulatinamente, abaixando a temperatura aos poucos”, explica Rodrigo Lobo, diretor técnico da Lobo Assessoria Esportiva.



Partindo para os treinamentos

   Nas temperaturas baixas, o organismo parece sofrer com um tipo de “endurecimento”. Além disso, há uma resistência maior do corpo para a prática do esporte. Isso acontece porque há, no frio, uma redução cardíaca, respiratória e até da pressão arterial. É aí que entra a importância do aquecimento.
   “Antes de começar a correr, deve ocorrer um aquecimento e alongamento muito bem feitos”, diz o fisiologista, que acrescenta. “Nas primeiras passadas, é possível começar a correr até com agasalhos, mas estes devem ser retirados com o aumento da temperatura corporal”, salienta.
   Além de se preparar bem, algumas vestimentas, dependendo, é claro, da temperatura, não podem faltar. “Dependendo do frio, pode-se usar luvas e toucas, mas a melhor coisa é planejar os treinamentos e tentar inovar para dar mais ânimo, como correr em grupo”, finaliza Lobo.



Orientações

   Veja algumas recomendações do National Collegiate Athletic Association para a evitar lesões e hipotermia durante a prática da atividade física em temperaturas baixas:



  • Dieta equilibrada com mais substratos energéticos, como por exemplo carboidratos;

  • Uso de roupas apropriadas e manter-se seco. Várias camadas para estabelecer um melhor aquecimento, evitando materiais como algodão, que retêm a umidade e pode contribuir para uma maior perda de calor;

  • Proteção das mãos e cabeça. Pode haver perda de até 50% do calor pela cabeça;

  • Hidratação adequada;

  • Exercícios de aquecimento e alongamento prévios à atividade física;

  • Ausência de álcool, nicotina e outras drogas. Esses agentes causam vasoconstrição ou vasodilatação (contração dos vasos causando diminuição ou aumento de seus diâmetros) superficial, comprometendo a regulação da temperatura corporal.

Por Maurício Belfante
Fonte: O2 Por Minuto

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Reportagem sobre Diabetes e Corrida com a atleta Ivanir B. Souza

    No último dia 10, foi divulgado no espaço Fôlego da Gazeta do Povo, uma matéria sobre Diabetes e Corrida de Rua, a qual teve participação da nossa atleta Ivanir B. de Souza. Parabéns Ivanir!!E segue a matéria...





Sprint contra a diabete

    Um check-up médico – medida essencial, mas nem sempre adotada por quem pretende arriscar as primeiras passadas na corrida – pode ter salvado a vida da representante de vendas Ivanir Souza, 45 anos, há quatro anos.
    Foi nos exames que ela descobriu que tem diabete. “No começo me assustei, mas depois me dediquei ainda mais aos treinos e o resultado foi excelente”, comemora a corredora, que já acumula alguns feitos marcantes como a conclusão de maratonas e provas de revezamento. “Fiz a Ma­­­­ratona de Curitiba em 4h40min. Está ótimo”, orgulha-se.
    A atleta precisa de uma dieta disciplinada durante a semana para não complicar a diabete. “Como muita fruta, verduras, legumes e evito doces, para não subir a taxa de glicose”, explica. A exceção fica para os dias de provas, em que ingere barras energéticas para rápida reposição de açúcar no sangue.
    Segundo a Organização Mun­­­dial de Saúde (OMS), em 2004 mais de 171 milhões de pessoas tinham diabete e estima-se que, em 2030, esse número duplique.
    A síndrome surge quando o pâncreas não produz insulina suficiente para que a glicose, que será usada como energia pelo organismo, entre nas células. O índice de açúcar no sangue au­­­­menta e pode causar problemas visuais, hipertensão, obesidade e de circulação. Este pode levar à perda de sensibilidade nas ex­­­tremidades do corpo, especialmente nos pés. O risco, nesse caso, é que qualquer machucado (interno ou externo) na região demora a ser percebido pelo diabético. Quando se dá conta, já tornou-se uma lesão grave.
    Ivanir conta que era comum ficar com os pés inchados em dias quentes. Com a prática da corrida, a partir de 2006, o sintoma diminuiu. Ela dá maior atenção aos alongamentos que um atleta sem a síndrome. “Para diabéticos do tipo 2 [em que a produção de insulina é irregular], o problema nos pés é mais recorrente. É uma população também propensa a problemas cardiovasculares. A atividade física é essencial e só traz benefícios”, explica o médico especialista em Medicina do Esporte,Marcelo Leitão.
    Atletas que convivem com a diabete do tipo 1 (em que o pâncreas não produz insulina) precisam de mais cuidados, como constantes testes de controle glicêmico e aplicação de insulina.
    O analista de sistemas Marcelo Bellon Ferreira, 38 anos, fez desse acompanhamento sua rotina desde os 14, quando descobriu ser diabético. “Você tem de estar atento às novidades da medicina e usá-las a seu favor”, aconselha Fer­­­reira, ultramaratonista há três anos. “Diabéticos do tipo 1 devem escolher com cuidado os horários de treino, pois o organismo precisa de tempo para absorver a insulina”, alerta Leitão.
    O ultramaratonista usa o Sistema de Infusão Contínua (SIC) de insulina para o controle de seu índice glicêmico. Subs­­tituiu as injeções do hormônio por um aparelho subcutâneo. “Posso dosar a quantidade de insulina de acordo com as minhas atividades. Antes, eu não podia treinar em certos horários por causa da aplicação”, lembra. O sistema não saiu barato. Ferreira investiu R$ 13 mil na compra do aparelho e gasta mais de R$ 800 por mês para manutenção.

Por Angelo Binder

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Jogos mentais

Jogos mentais
Psicólogos do esporte levam seus conselhos às ruas e ajudam atletas a não perder o foco


Por Nancy Averett

Kate Hays, doutora em psicologia do esporte e psicóloga da Maratona de Toronto (Canadá), já teve contato com todo tipo de ansiedade pré-corrida. Ela conta que uma vez, minutos antes da prova, um homem chegou a questionar se deveria mesmo correr usando um chapéu de chef de cozinha, além de carregar um bolo para anunciar seu restaurante, mesmo tendo treinado bastante a "ação de marketing" nos dias anteriores à prova. Kate sabia que recitar um mantra sempre ajuda, e lançou um para o paciente: "Você já sabe que consegue correr 30 km", disse ela. "O resto é fácil."

Parece bobo, mas vozes reconfortantes como a de Kate disponíveis aos corredores são cada vez mais comuns em maratonas. Os diretores das provas já reconhecem a importância de ter à mão alguém que entende os desafios mentais encarados pelos corredores. Tanto no aquecimento quanto na linha de partida, psicólogos do esporte, que normalmente também são corredores, ensinam aos atletas truques mentais para superar o nervosismo pré-prova. Durante a corrida, alguns passeiam de bicicleta ao longo do percurso, dando apoio aos que passam por dificuldades. Depois, esses profissionais ainda trabalham nas tendas, cuidando de egos feridos.

Você pode aprender com a experiência desses doutores da corrida, esteja treinando para uma maratona, esteja simplesmente buscando aumentar a quilometragem semanal. Veja as dicas.

Cabeça boa

Os macetes dos corredores de elite para seguir em frente

"Eu conto quantos passos dou entre os quadrados do piso da calçada, tentando não pisar nas linhas divisórias. Às vezes transformo em um jogo: encaixo a maior quantidade possível de passos em um quadrado e, no outro, tento dar uma quantidade mínima de passos. Ou então criar um padrão: dois passos em um trecho, três no outro, dois, três, dois etc. Isso evita que eu fique pensando em como preferiria estar fazendo outra coisa em vez de correr." Desiree Davila – 13º lugar nas seletivas americanas da maratona feminina para a Olimpíada de Pequim, em 2008


Conheça o terreno

A doutora em psicologia Suzanne McAllister Avery, que já fez parte da equipe de psicoterapeutas da Maratona de Nova York, recomenda que os atletas façam um reconhecimento de terreno e dos pontos de referência dos percursos de prova e treino. Assim você saberá, por exemplo, que precisa guardar energia para aquela subida perto do km 13. Ou poderá respirar mais tranquilo quando passar por um monumento, sabendo que só falta 1 km para a chegada.

Carregue um talismã

"Pode ser motivador olhar para um pequeno objeto que o faça lembrar por que está correndo", diz Kate Hays. A psicóloga conhece uma mulher que dedicou uma maratona aos pais já falecidos, depois de ter usado os anéis de casamento deles no dia da prova. A japonesa Mizuki Noguchi correu a maratona nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, com um omamori, amuleto com as bênçãos de um monge xintoísta, que fica dentro de uma trouxinha bordada, costurado nos shorts. Conquistou a medalha de ouro.

Solte-se

Austin "Ozzie" Gontang, psicoterapeuta e maratonista, costuma pedalar até os marcadores dos km 5, 22 e 38 da Maratona Rock 'n' Roll de San Diego (EUA). Com um megafone, passa suas dicas aos atletas: "Relaxe o maxilar... Relaxe os ombros... Corra de cabeça erguida... Mais suave... Deixe fluir". Gontang encoraja os corredores a repetir essa lista para si mesmos. “Ajuda a relaxar e, assim, a correr mais facilidade”, afirma.

Use imagens

Jack Bowman, psicólogo do esporte que dirigiu por 12 anos a equipe de psicoterapeutas da Maratona de Long Island (EUA), garante que visualizar imagens pode ajudar a estabilizar o ritmo. A técnica favorita dele é imaginar que a parte inferior de seu corpo é um cavalo forte e musculoso sobre o qual a parte superior do corpo cavalga. “Ao se concentrar nessa imagem, você sente que não faz esforço para correr”, afirma. Outro truque recomendado por Bowman vem de Frank Shorter, medalha de ouro na maratona nos Jogos de Munique, em 1972: ele visualizava suas pernas como se fossem rodas de bicicleta deslizando suavemente pela rua.

Tenha metas realistas

Se o desempenho em uma prova fica abaixo do esperado, muitos atletas se mostram arrasados. Para evitar esse trauma, Kate Hays aconselha ter três objetivos: o primeiro é o objetivo "excelente" – que é o tempo que você obteria numa corrida após uma bela noite de sono, com as pernas descansadas e a ajuda do seu estômago e do clima. O segundo é o “bom”, com o qual você se contentaria. E o último é o "ok, eu posso conviver com isso", para aquelas corridas em que o calor está insuportável, ou o jantar da noite anterior está revirando seu estômago. Não revele aos outros seu primeiro objetivo. Se chegar lá, poderá se orgulhar. Senão, ninguém ficará sabendo.

Pense positivo

Bowman aconselha que os corredores armazenem boas memórias de corridas para usar mais tarde. "Lembre-se dos momentos de sucesso, talvez a primeira vez que você chegou ao topo de uma subida íngreme sem parar, e como isso o fez sentir-se poderoso", diz. "Invoque esses pensamentos sempre que precisar de ânimo." Kate cita o caso de um corredor que levava consigo cartões com mantras, piadas e recordações da família e dos amigos. "Quando você está lá, correndo, precisa ser sua própria torcida", afirma ela. "Qualquer energia positiva será uma bela ajuda para seguir até o fim."
Fonte: Revista Runner's World Brasil Edição Maio/2010

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A importância do treinamento planejado e supervisionado por um Profissional de Educação Física

A atividade física consiste em exercícios bem planejados e bem estruturados, realizados regularmente. Eles conferem benefícios aos praticantes e têm seus riscos minimizados através de orientação e controle adequados. Esses exercícios regulares aumentam a longevidade, melhora as capacidades físicas e biológicas, a disposição e a saúde de um modo geral.
A prática da corrida proporciona inúmeros benefícios à saúde do praticante, dentre eles estão uma melhora significativa no sistema cardiovascular, ósseo, muscular e sistema endócrino, entre outros. Contudo, estes benefícios se estendem também à vida social, no desempenho no trabalho, socialização, na auto-estima, em adquirir hábitos saudáveis, na disciplina, etc.
A corrida além de contribuir para a saúde, ela ajuda a combater e prevenir algumas doenças, alguns exemplos são: o alívio do estresse e da ansiedade compulsiva, a diminuição do colesterol, ajuda a combater a diabetes, doenças cardiorrespiratórias, entre outros.
Porém, todos estes benefícios são resultado de um treinamento muito bem planejado, atendendo todas as necessidades de cada individuo, dentro dos seus limites físicos e biológicos.
O Professor de Educação Física é o profissional preparado para orientar e ministrar a prática da atividade física com segurança e coerência na busca dos objetivos do praticante, auxiliando na execução correta dos movimentos e na postura corporal, planejando os treinamentos e exercícios de acordo com o condicionamento físico e biológico do indivíduo, calculando corretamente a intensidade, cargas e repetições, para assim chegar ao resultado desejado, visando sempre à consecução da qualidade de vida e do bem-estar.